A definição mais perfeita de empulhação sem limites pode ser vista em um texto escrito por Fidel Castro (do qual selecionarei apenas três parágrafos, pois até eu tenho meus limites de tolerância) para o jornalGranma, que é de propriedade do PCC de Cuba. É como se fosse um Pravda cubano!

Acredite se quiser, mas este genocida que matou 100.000 pessoas em uma ilha de pouco mais de 10 milhões de habitantes, resolveu culpar Israel de um “macabro genocídio”:

O genocídio dos nazistas contra os judeus colheu o ódio de todos os povos da terra. Por que acredita o governo desse país que o mundo será insensível a este macabro genocídio que hoje está cometendo contra o povo palestino? Por acaso se espera que ignore quanto há de cumplicidade por parte do império norte-americano neste massacre desavergonhado?

A comparação de baixas colaterais em uma guerra com “genocídio” é típico de monstros morais. O objetivo é o mesmo de sempre: “nublar” a percepção da audiência para o que um genocídio realmente é.

Para que você não duvide que estamos diante de um duplo padrão digno de psicopatas, veja o que ele diz próximo ao final de seu texto:


Culpar a Federação Russa pela destruição, em pleno voo, do avião da Malásia é de um simplismo desconcertante. Nem Vladimir Putin ou Serguei Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia, nem os demais dirigentes deste governo fariam, jamais, semelhante disparate.

Epa, epa… vamos com calma, muita calma nesta hora.

A lógica de Castro é a seguinte: “Estados Unidos armou Israel, portanto é corresponsável pelas mortes no conflito. A Rússia armou os separatistas ucranianos, mas é inocente pelas mortes no conflito”.

O detalhe é que Israel se defende de 2.000 mísseis lançados contra eles. O mesmo não vale para separatistas apoiados pela Rússia que mataram 300 pessoas inocentes. Mas para gente como Fidel, não há crimes por parte de seus aliados.

Esse é um dos motivos que tornam tão fácil para essa gente matar em larga escala e ainda assim posarem como anjinhos.

Para concluirmos, veja o parágrafo abaixo, que encerra o texto de Fidel:


Vinte e seis milhões de russos morreram na defesa da Pátria contra o nazismo. Os combatentes chineses, homens e mulheres, filhos de um povo de cultura milenar, são pessoas de inteligência privilegiada e espirito de luta invencível, e Xi Jinping é um dos líderes revolucionários mais firmes e capazes que já conheci na minha vida.

É mole?

Observem a inversão que o sujeito faz:
Ele sabe que praticou um genocídio em Cuba (são 100.000 mortos), e omite esses fatos.
Ele sabe que Israel não praticou genocídio coisíssima alguma, e ainda assim chama Israel e país “genocida”.
Ele sabe que a Rússia praticou genocídio contra seu próprio povo, e daí ressignifica isso para “26 milhões de russos que morreram na defesa contra o nazismo”.
Ele também sabe que a China cometeu o maior genocídio da história. Ele simplesmente começa a elogiar os ditadores que fizeram isso.

É claro que estamos diante de um psicopata.

Via: http://lucianoayan.com/ (Adalberto Alves)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Conexão reptiliana e draconiana.

UMA MOEDA UNICA!